Culpa, auto estigma e silêncios

Neste episódio, comento como diferentes formas de sofrimento — a culpa, o auto estigma, o emudecimento diante da exclusão e a timidez — se manifestam e interferem na experiência de pessoas que convivem com algum tipo de transtorno na área da saúde mental.

A reflexão nasceu a partir de uma questão trazida por Richard Weingarten, jornalista estadunidense e fundador da Comunidade de Fala no Brasil, que contribui inquestionavelmente com análises e palestras sobre saúde mental e participação social.

Discutir esses temas é essencial para compreender como preconceitos internalizados, exclusões sociais e barreiras comunicativas não apenas produzem sofrimento, mas também geram silêncios que dificultam o exercício da cidadania e o reconhecimento da dignidade humana.

A proposta é olhar para além dos diagnósticos e afirmar que ninguém tem culpa por sofrer. O sofrimento não é falha de caráter, não é fraqueza: é expressão da vida e precisa ser acolhido em espaços de escuta, convivência e solidariedade

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Culpa, empatia e construção coletiva